quinta-feira, 19 de junho de 2008

1º MUNDIAL (Uruguai)

URUGAI PROMOVE E VENCE !
Fotos: (1) Os campeões numa montagem, ladeados pela bandeira uruguaia e a Taça Jules Rimet; (2) O Estádio Centenário construido para a 1ª Copa e (3) O quarto gol do Uruguai no jogo final: Uruguai 4 x Argentina 2.






Iniciamos esta série: "HISTÓRIA de TODAS AS COPAS, vamos contar a história do primeiro mundial de futebol, realizado em 1930 no Uruguai, e conquistado com méritos pela melhor seleção da época: a do próprio Uruguai. A escolha do país vizinho, como primeiro promotor de uma Copa do Mundo de Futebol não agradou às principais seleções da Europa, que ameaçavam não disputar a competição na “longínqua” América do Sul. O possível boicote, porém, não intimidou o francês Jules Rimet, então presidente da Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa), que garantiu a realização do torneio em solo uruguaio. Para embasar sua decisão, alegava que a Celeste era a atual bicampeã olímpica da modalidade (1924 e 1928), e que, naquele ano, os uruguaios comemorariam o centenário de sua independência. Por isso, preparariam uma grande festa. Das 46 seleções filiadas à Fifa em 1930, apenas 13 desembarcaram em solo uruguaio para participar da primeira Copa. Das seleções européias, apenas participaram: Iugoslávia, França, Romênia e Bélgica - (na época, times de segundo escalão) - que “furaram” o boicote e chegaram ao Uruguai. Os outros nove escretes eram das Américas. Com o boicote, o caminho do Uruguai rumo ao título ficou ainda mais fácil. A Celeste disputou e venceu quatro partidas, marcando 15 gols e sofrendo apenas três. Na final, no dia 31 de julho, bateu a Argentina, por 4x2, no Estádio Centenário, em Montevidéu. Os uruguaios se sagraram os primeiros campeões mundiais de futebol. Coube ao então capitão da Celeste, José Nazassi, levantar a Taça Jules Rimet - uma estátua de 30 centímetros de altura, feita em ouro e pesando quatro quilos, orçada em R$ 42 mil reais (valor atual).Do primeiro Mundial, restou aos brasileiros comemorar o título de defesa menos vazada, com apenas dois gols. De fato, este já foi um grande feito para uma Seleção “rachada” por uma briga política entre paulistas e cariocas. Para a Copa do Uruguai, o técnico Píndaro de Carvalho foi obrigado a convocar apenas jogadores que atuassem em clubes do Rio de Janeiro, deixando aqui, craques como Friedenreich, Feitiço e Del Debio. Cabeça de chave do grupo C, o Brasil estreou em Copas do Mundo com uma derrota para a Iugoslávia, por 2x1. O gol brasileiro foi marcado por Preguinho, que atuava no Fluminense. Na segunda partida, o escrete braileiro já não tinha mais pretensões de classificação às semifinais. E, assim como “quem não quer nada”, goleou a Bolívia, por 4x0. Moderato, do Flamengo, e Preguinho, do Flu, marcaram duas vezes cada. Os brasileiros terminaram o Mundial na modesta 6ª colocação.

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