segunda-feira, 16 de junho de 2008

4º MUNDIAL (Brasil)

URUGUAI DERROTA BRASIL EM PLENO MARACANÃ






Fotos da maior decepção na história da Seleção Brasileira: Foto (1) O Rio de Janeiro (cidade maravilhosa, à época capital do Brasil, teve o privilégio de sediar quase todos os jogos da nossa seleção; (2) O Maracanã foi o palco da grande decepção: 200 mil brasileiros chorando copiosamente; (3) Este é o famoso segundo gol de Giggia que liquidou com com a festa brasileira e deixou um exemplo: "Ninguém vence na véspera"; e (4) Uma montagem da foto do gol decisivo dando ênfase a grande conquista dos nossos vizinhos orientais.




Talvez, a derrota de virada Uruguaia, por 2x1, em pleno Maracanã, na final do Mundial de 1950, seja a maior tragédia do futebol brasileiro. Naquele 16 de julho, tudo estava a favor do Brasil: A Seleção atuava em casa, apoiada por mais de 200 mil torcedores, e para conquistar o título bastava um simples empate. Mas quiseram os “deuses do futebol” que Ghiggia marcasse o segundo gol uruguaio aos 34 minutos do segundo tempo, selando a vitória Celeste. O lance até hoje gera a polêmica sobre uma eventual falha do goleiro Barbosa. O fato é que os brasileiros procuram uma resposta para aquele fracasso. Procura essa, que perdurou, até recentemente, quando Barbosa faleceu na miséria, na cidade de Praia Grande-SP. A escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo aconteceu em 1946, após uma reunião realizada em Luxemburgo. Os dirigentes da Fifa levaram em conta o fato do País não ter sido diretamente atingido pela Segunda Guerra Mundial. No encontro, também ficou definido que o troféu do torneio se chamaria, dali em diante, Taça Jules Rimet, em homenagem ao presidente da entidade, pelo esforço que fez para manter vivo o espírito do futebol durante a 2a. Guerra Mundial. Para sediar o Mundial, o Brasil decidiu construir seu “santuário”: o Maracanã, um estádio com capacidade para 220 mil torcedores. As obras duraram quase dois anos. A inauguração aconteceu em 24 de junho de 1950, quando a Seleção estreou na Copa, derrotando o México, por 4x0. Cerca de 80 mil torcedores viram Ademir (2), Jair e Baltazar marcarem os gols brasileiros. Além do México, o Brasil encarou outras duas seleções na primeira fase: empatou com a Suíça, em 2x2 no Pacaembú em São Paulo, aliás, único jogo fora do Maracanã, e voltou a vencer desta feita a Iugoslávia, por 2x0. Com estes resultados, garantiu vaga no quadrangular final da Copa do Mundo, ao lado de Suécia, Espanha e Uruguai. Duas goleadas na abertura da fase final da Copa do Mundo empolgaram o torcedor brasileiro. Depois de enfiar 7x1 na Suécia e 6x1 na Espanha, o Brasil precisava de apenas um empate diante dos uruguaios para garantir o seu primeiro título mundial. Parecia tudo muito fácil. Mas aquele gol de Ghiggia colocou fim ao sonho de milhões de brasileiros. O clima de perplexidade era tanto no Estádio do Maracanã, que as autoridades brasileiras até mesmo esqueceram de entregar a taça aos campeões. Foi preciso que o presidente da Fifa, Jules Rimet, descesse ao gramado para dar prosseguimento à cerimônia que coroava o bicampeão Uruguai.

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