quinta-feira, 5 de junho de 2008

15º MUNDIAL (EUA)

BRASIL É TETRA NOS EUA







Fotos: (1) Brasileiros entram em campo, homenageando Ayrton Senna, que morrera um mês antes da Copa, no ano em que ele tabém seria tetra na Fórmula 1; (2) O mapa dos EUA promotor da Copa-94, com destaque para o estado do Texas (em vermelho), onde foi realizada a partida que deveria ter sido a grande final daquele mundial; (3) A nossa Seleçãoo é tetra no Estádio "Rosen Ball, na Califórnia; (4) Romário quase marca este gol na prorogação, na final contra a Azurra; e (5) Há exatos 20 anos depois do gol de Branco que manteve o Brasil na Copa, estivemos eu meu filho Roberto no gramado do Estádio Cotton Ball, no Texas, (6) e na (7) revivo aproximadamente  a distância do chute espetacular do nosso lateral Branco.




Apesar de o futebol nos EUA, não estar entre os seus esportes preferidos, a Copa-94, bateu todos os recordes de público até então. Foi uma copa recheada de surpresas. A Bulgária até ali, com apenas seis participações em mundiais, sem jamais ter vencido um jogo só de copa, acabou surpreendendo, superando grandes favoritos, e chegando a 1ª colocada em um grupo que tinha companhia da Argentina e Alemanha, que ela eliminou em jogo emocionante por 2X1, que era até então campeã mundial, nas Quartas de Final. Outra surpresa foi a Nigéria, com seu futebol ofensivo. Romênia e Suécia também surpreenderam. Aliás os suecos ficaram com o 3º lugar ao derrotar a Bulgária por 4 x 0.A Argentina, com um timaço, caiu prematuramente nas Oitavas de Final, por 3 x 2, além de enfrentar o maior de todos os obstáculos, o doping de Maradona, expulso do curso da competição. A grande decepção acabou sendo a Colômbia. Credenciada por uma implacável goleada contra a Argentina por 5 x 0, pelas eliminatórias, em Buenos Aires, chegou aos EUA cantando vitórias. Perderam na estréia para a Romênia: 3 x 1 e também o rumo na competição. O Brasil de Romário, e dirigido por Parreira e Zagallo, foi a Copa, desacreditado pela má campanha nas Eliminatórias. Jogando um futebol burocrático, porém consistente em seu sistema de marcação e obediência tática, a seleção canarinho tinha na dupla de ataque Bebeto e Romário sua principal arma. Ganhou da Rússia: 2 x 0, de Camarões: 3 x 0 e empatou com a Suécia: 1 x 1. Nas Oitavas, ganhou dos EUA: 1 x 0, em pleno feriado da independência americana. Nas Quartas, um grande jogo, que teve de tudo para ser a grande final da Copa: Brasil e Holanda. O placar só foi movimentado no 2º tempo, e o Brasil chegou a estar vencendo por 2 x 0. A Holanda reagiu e empatou, mas Branco decidiu na cobrança de falta: Brasil 3 x 2, e voltamos as semifinais de uma Copa. A seleção canarinho venceu a Suécia com um gol de cabeça do baixinho Romário, e 24 anos depois chegava a uma final de uma Copa e novamente contra a Itália. A final, entre Brasil e Itália, entrou para a história por dois motivos: Primeiro, por fazer surgir o primeiro tetracampeão (ambos já tinham ganho três mundiais). Segundo, porque foi a primeira vez que a final foi decidida nos pênaltis. O jogo terminou em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. A vitória do Brasil veio após uma defesa do goleiro Taffarel, e um chute para fora, respectivamente pelos italianos Franco Baresi e Roberto Baggio. O Brasil conquistava assim o inédito título de tetracampão do mundo, graças a grande performance de Romário que marcou cinco gols e deu assistências perfeitas, como aquela para Bebeto contra os EUA. Romário foi o destaque da Copa-944!
(Agradeco colaboração de Roberto Junior, que me auxiliou muito durante a nossa viagem aos EUA)

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