BRASIL cruza os Andes para ser bi
Fotos: (1)- Asa do avião da extinta Panair do Brasil, cruzando as cordilheiras dos Andes, conduzindo nossa delegação rumo ao bi; (2)- O Estádio Nacional de Santiago; (3) A seleção brasileira bicampeã; (4) O Capitão Mauro Ramos de Oliveira, que ergueu a taça a Jules Rimet em Santiago, na chegada triunfal aTV Record de São Paulo, tendo à sua esquerda:Didi, Djalma Santos (encoberto pela taça, e Belini o nosso primeiro capitão; (5) Após 45 anos estive pisando o gramado do Estádio Nacional, para reviver a emoção do nosso bicampeonato!
Fotos: (1)- Asa do avião da extinta Panair do Brasil, cruzando as cordilheiras dos Andes, conduzindo nossa delegação rumo ao bi; (2)- O Estádio Nacional de Santiago; (3) A seleção brasileira bicampeã; (4) O Capitão Mauro Ramos de Oliveira, que ergueu a taça a Jules Rimet em Santiago, na chegada triunfal aTV Record de São Paulo, tendo à sua esquerda:Didi, Djalma Santos (encoberto pela taça, e Belini o nosso primeiro capitão; (5) Após 45 anos estive pisando o gramado do Estádio Nacional, para reviver a emoção do nosso bicampeonato!
Depois de 12 anos, a Copa do Mundo voltou a ser realizada em teritório sulamericano, mas a escolha do Chile como sede gerou polêmica. Além da alegação de que o país não tinha a infra-estrutura necessária para sediar o torneio, teve mais dois sérios agravantes: um devastador terremoto atingiu a nação chilena no dia 21 de maio de 1960, dois anos antes da realização da sétima edição da Copa, e o mundo assistia ao auge da Guerra Fria. Mesmo assim, 56 seleções decidiram participar das Eliminatórias, um recorde até então. Apesar de tantos pontos negativos, a Federação Internacional de Futebol Associados (Fifa) suportou a pressão e garantiu a realização da competição em solo chileno.Pela primeira vez na história, o Brasil chegou a uma Copa do Mundo rotulado como favorito. Isto porque a Seleção Brasileira havia mantido a base do escrete campeão mundial quatro anos antes. Fora do campo, o País vivia uma conturbada crise política, que culminpu com a ditadura militar.Na estréia, a Seleção passou fácil pelo México, 2x0, gols de Zagallo e Pelé. Mas no confronto contra a Tchecoslováquia, um decepcionante empate em 0x0, e o pior, o Brasil viu seu principal jogador deixar o gramado, aos 28 minutos do primeiro tempo, com uma lesão muscular. Pelé não voltaria a atuar naquele Mundial. Amarildo, então jogador do Botafogo, entrou no time e se saiu muito bem. Mas coube ao “Anjo de Pernas Tortas” assumir a “coroa do Rei”. E superando a sua enorme categoria,Garrincha comandou o escrete canarinho. Após a conquista do bi, Mané Garrincha foi escolhido pela comissão organizadora do torneio como o melhor jogador daquele Mundial.Na primeira partida sem Pelé (primeira fase da Copa), o Brasil passou apertado pela Espanha, 2x1, resultado que garantiu a classificação brasileira. Neste jogo, além da arbitragem ter prejudicado a Espanha, Garrincha armou as duas jogadas para os gols de Amarildo. O Mané voltaria a aparecer decisivamente nas quartas-de-final, na vitória sobre a Inglaterra, por 3x1, ao fazer dois gols. O outro foi de Vavá. A dupla Garrincha e Vavá estava afiada e voltaria a aparecer nas semifinais. Na vitória sobre o Chile, por 4x2, cada um deles marcou dois gols, classificando o Brasil para sua terceira decisão de Mundial - já havia disputado em 1950 e 1958.O último obstáculo brasileiro antes do bicampeonato era a Tchecoslováquia, considerada uma “zebra” no torneio. Os tchecos até assustaram, quando abriram o placar nos primeiros minutos do jogo, mas com gols de Amarildo, Zito e Vavá, o Brasil venceu de virada, por 3x1, e comemorou o bicampeonato.
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