sábado, 7 de junho de 2008

13º MUNDIAL - (México)

ARGENTINA GANHA O BICAMPEONATO






Fotos: 1- A cidade do México à noite. (2)- Estádo Azteca engalanado para a grande final: Argentina 3 x 2 Alemanha; (3) e (4)- Maradona o herói da Copa, comemorando o titulo que ele havia selado no decisivo, 3° gol. (abaixo) Se havia uma seleção que merecia conquistar o título mundial em 1986, esta sem dúvida era a Argentina, que em campo tinha Maradona, à época com 25 anos. Sua importância era tanta, que dos 14 gols marcados pelos argentinos, o meia participou diretamente de dez (fez cinco e deu assistência para outros cinco). O prêmio de craque da Copa, concedido a ele pela Fifa, foi a reverência máxima ao mito que nascia. Em seu grupo não tão difícil, a Argentina conseguiu passar ilesa pela primeira fase, com duas vitórias (3x1 na Coréia do Sul e (2x0) na Bulgária e um empate (1x1) com a Itália. Nas oitavas e quartas-de-final, duas “pedreiras”. Primeiro precisou passar pelo Uruguai, com um “magro” 1x0, Depois pela Inglaterra, 2x1. Neste jogo, um dos mais incríveis da história dos Mundiais, Maradona usou a “mão de Deus”, para abrir o placar - pelo menos foi assim que ele explicou o gol feito com a mão, não visto pelo árbitro Ali Bannaceu, da Tunísia. Depois, ele voltou ampliar o marcador em uma jogada antológica, na qual deixou seis jogadores ingleses pra trás.Antes de chegar à final, os argentinos ainda tiveram que passar pela Bélgica, 2x0, com gols de Maradona. Pela frente na decisão, o pragmatismo da Alemanha. A vitória por 3x2 coroou uma campanha impecável da Argentina, que lhe deu bicampeonato! Na decisão, o árbitro foi o brasileiro Romualdo Arppi Filho. E pensar que o Mundial que consagraria Maradona esteve ameaçado, por duas vezes, de não acontecer. Primeiro, quando a Colômbia, que havia sido escolhida para sediar o torneio, disse não ter estrutura e segurança adequadas para receber a competição. Depois, quando um terremoto destruiu parte do México, às vésperas da Copa, matando mais de 20 mil pessoas. Para o Brasil, desta vez o México não deixou boas recordações, como havia ocorrido em 1970, quando sagro-se tricampeões mundial. Com problemas fora de campo, a Seleção não engrenou. Na primeira fase, mesmo com um futebol abaixo da crítica, o Brasil conquistou três vitórias (1x0) na Espanha, (1x0) na Argélia e (3x0) na Irlanda do Norte. Depois passou com facilidade pela Polônia (3x0), nas oitavas-de-final, mas a eliminação viria em seguida, nas quartas-de-final, ao ser perder na decisão por penaltis, para a França, por 4x3. No tempo normal, empate em 1x1. Porém, os brasileiros lamentam terem desperdiçado um pênalti, através de Zico (sem condições de jogo) nos minutos finais da partida. A Seleção terminou o torneio na quinta colocação.

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