segunda-feira, 2 de junho de 2008

18º MUNDIAL (Itália)

ITALIA vence em 34, 38 e 82 e chega ao TETRA








Fotos: (1)- Jogadores italianos comemoram o tetra no estádio de Berlim ; (2) O símbolo do Mundial-2006, numa praça da Alemanha; (3)- Chegada da delegação italiana ao Aeroporto de Roma, sendo recepcionada da "Esquadrilha Frecce Tricolore; (4) O moderníssimo estádio de Munique (uma das sedes do último mundial).






O caminho de Itália e França até a decisão da Copa. Depois de 62 partidas realizadas, o mundo enfim conheceu os dois finalistas da Copa: Itália e França. Antes de a bola rolar, poucos poderiam prever esta decisão. As duas seleções chegaram desacreditas à Alemanha, e no início nada fizeram para mudar ess, ao contrário, apresentaram um futebol feio, porém competitivo, acabou prevalecendo ao colocá-las frente-a-frende na decisão: Agora caberia a , ou a França. mostrar quem era a melhor nos 90 minutos reservados para se conhecer o melhor em plena casa alemã. Para a Itália uma vitória significaria a sua quarta conquista numa Copa, pois já havim vencido as de 1934, 38 e 82, e para os franceses a portunidade de sagrarem bicampeões, depois de terem levantado a taça em 1998. Os dois finalistas estavam invictos na Copa, após terem disputado seis jogos cada. No caminho percorrido até a decisão, os italianos encontraram poucas dificuldades e quando se viram em apuros receberam uma "mãozinha" da arbitragem. Bem diferente foi o trajeto dos franceses, que tiveram uma primeira fase sofrível e só decolaram na Copa a partir das oitavas-de-final, graças aos lampejos de genialidade do craque Zidane. Na primeira fase, a Itália terminou na liderança do grupo, depois de vencer Gana e República Tcheca, ambas por 2x0, e empatar com os Estados Unidos, em 1x1. Já a França penou para classificar-se em uma chave teóricamente fraca. Os empates com Suíça (0x0) e Coréia do Sul (1x1) deixaram os franceses em situação complicada. A passagem às oitavas-de-final veio após a vitória suada sobre Togo, por 2x0. Os franceses ficaram na "modesta" segunda colocação. Nas oitavas-de-final, a missão italiana parecia bem mais simples do que a francesa. Mas apenas parecia. Em campo, a Azzura sofreu para eliminar a inexpressiva Austrália, por 1x0, com um gol do meia Totti, aos 48 minutos do segundo tempo, cobrando pênalti inexistente. Já a seleção de Zidane, teve pela frente a poderosa Espanha e, de virada, venceu por 3x1. A decepcionante Ucrânia atravessaria o caminho italiano nas quartas-de-final. Diferentemente da partida passada, a Azzurra não encontrou dificuldades e venceu por 3x0. Bem mais complicado era o obstáculo francês na terceira fase: o superfavorito Brasil. Ali, entrou em cena o "maestro" Zidane, que regeu a França a uma vitória magra, por 1x0, mas que bastou para credenciar os franceses como favoritos. Nesta partida além do crédito que se deu a Zidane, não podemos nos esquecer que em contraposição, o técnico Parreira, assistiu estático, a apatia de seu milionário e boêmio time, ao longo dos 90 minutos. Bem diferente do rítmo frenético de alguns dos nossos craques em noitadas de baladas. No último passo, antes da decisão, Itália e França tiveram suas "provas de fogo". Para chegarem a final, enfrentaram mais um adversário cada um. O que se pode ver no jogo decisivo de ambos, foi a aposta que fizeram na solidez de suas defesas. Os italianos sofreram apenas um gol na Copa, enquanto os franceses dois. Para a surpresa do mundo esportivo, a anfitriã Alemanha teve de se contentar em assistir a decisão entre seus maiores rivais. No dia 9 de julho de 2006, no Estádio Olimpico de Berlim, perante a uma platéia de 70 mil espectadores, Italia e França fizeram a grande decisão. No tempo regulamentar o placar não foi movimentado. Foi jogada uma prorrogação em dois tempos de 15´cada. Zidane de penalti abriu o marcador aos 7m, mas Materazzi empatou, ao assinalar um gol aos 19m., levando o jogo para a decisão em penaltis. A Italia com melhor aproveitamento fez 5 a 3, tornando-se campeã mundial pela quarta vez e chegando mais perto do Brasil em conquistas. Dois anos depois da decepcionante participação do Brasil na Copa, o técnico Parreira em entrevista à Rede Globo, falou pela primeira vez, sobre a falta de responsabilidade de alguns jogadores,que já se apresentaram fora de forma, e afirmou que só não fez cortes no grupo porque àquela altura a Fifa só permitiria em caso de contusão, como aconteceu com o volante Edmílson.

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